A telemedicina registrou um enorme crescimento durante a pandemia de coronavírus. E não é para menos: centenas de pessoas passaram a optar por uma consulta remota ao invés de ir ao médico presencialmente evitando, assim, o contato com pessoas possivelmente doentes e com o próprio médico, que está sempre exposto aos seus pacientes.
Apesar do aumento da procura, ainda paira no ar a dúvida se a telemedicina tende a crescer no pós-pandemia, quando as pessoas voltarem a frequentar espaços fechados sem tanto receio. No texto de hoje, vamos falar um pouco sobre esse assunto tão importante. Veja abaixo!
Prefere assistir? Confira o vídeo que o Wendell gravou sobre o assunto:
Mas, antes, o que é telemedicina?
Se você caiu de paraquedas em nosso blog, pode ser que ainda não saiba exatamente o que é telemedicina – após ler este texto, veja outros que temos sobre o assunto para entender melhor. Mas, de modo geral, telemedicina é uma maneira de utilizar as tecnologias para realizar consultas médicas e até mesmo exames.
Na pandemia, o termo foi utilizado para definir, principalmente, as consultas realizadas online, por aplicativos de chamadas de vídeos, como Skype e Zoom. Na telemedicina, o paciente e o médico não precisam estar próximos, podendo estar em outras cidades, estados ou até mesmo em outros países. Assim, os médicos conseguiram atender seus pacientes de forma remota, apenas com uma conversa.
Mas, claro, para alguns diagnósticos, é preciso realizar exames e a telemedicina chegou até o ponto onde é possível enviar uma equipe para realizar ou colher exames mais simples, como os de sangue, por exemplo. Com a chegada da vacina e os testes de covid-19, a telemedicina ofereceu também a ida do médico à casa do paciente para aplicar injeções e realizar os testes – no caso das vacinas contra a covid, apenas os enfermeiros da rede pública ficaram autorizados a realizar esse processo.
Resumindo a telemedicina
Em resumo, a telemedicina chegou para ficar no que diz respeito ao atendimento remoto e é cada vez mais possível ter acesso a exames e resultados sem precisar ir até o hospital ou à clínica. Você pode, por exemplo, colher o exame em casa e receber o resultado por e-mail – ou ter uma consulta online para que o médico leia o resultado com você e te apresente o diagnóstico.
Obviamente, nem tudo pode ser feito através da telemedicina – como exames mais complexos e atendimentos onde o médico precisa entrar em contato com o corpo do paciente para um exame físico melhor. Porém, o que pode ser feito à distância ganhou espaço e passou a ser mais comum após a pandemia.
Telemedicina após a pandemia, será?
Segundo uma pesquisa do Capterra, empresa que realiza buscas e comparações entre softwares, 6 a cada 10 pacientes sabem o que é a telemedicina e cerca de metade já teve uma consulta online. Dentro desses pacientes, quase todos afirmam que vão continuar utilizando os serviços, mesmo após a pandemia e a normalização dos atendimentos presenciais.
Mas, claro que a propensão aos atendimentos online não é suficiente para garantir que a telemedicina continue existindo no Brasil. Para que seja possível manter esse padrão, a legislação precisa se adequar – atualmente, a lei permite a telemedicina apenas por causa da pandemia e não prevê como serão os atendimentos após esse período tão complicado.
Porém, é possível que as empresas continuem apostando nesse serviço que, além de benéfico para elas, ainda é bem visto pelos pacientes, que conseguem ter um atendimento de qualidade, realizar exames e ter um diagnóstico quase sem sair de casa – ou saindo apenas para o essencial. Talvez, em um futuro próximo, ir ao médico será algo feito apenas quando houver extrema necessidade de um exame físico na hora e a telemedicina predomine em todas as cidades Brasileiras. Mas, só o tempo dirá se essa é mesmo a tendência para os anos que virão!
E, para sua clínica, quais as vantagens da telemedicina?
Muitas clínicas que estão surgindo agora estão aderindo à telemedicina. Afinal, esse é um momento ideal para testar se o atendimento remoto é a melhor solução ou não. Entre as vantagens, podemos citar algumas que podem fazer com que a telemedicina seja uma opção muito viável! Veja quais são:
1- Economia
Com a telemedicina, você economiza, não apenas dinheiro, mas tempo e saúde também. Os atendimentos são mais direcionados e custam menos, fazendo com que seja possível ter um número menor de pacientes e, com isso, mais qualidade de trabalho. Além disso, ir ao consultório será opcional e muitos médicos podem atender de casa ou em um consultório menor, que custa menos e precisa de menos infraestrutura – como recepcionista, banheiro exclusivo para os pacientes, entre outros detalhes. A telemedicina é, sem dúvidas, mais barata para o médico, especialmente o iniciante.
2- Segurança
Não é porque você tem um prontuário eletrônico que ele é menos seguro. Pelo contrário, as informações armazenadas em um servidor em nuvem não se perdem e podem ser acessadas de qualquer lugar, desde que haja permissão para isso. O antigo prontuário físico pode se perder, se danificar ou mesmo ser extraído por alguém de fora, algo que jamais acontece com um prontuário eletrônico. A segurança da telemedicina é indiscutível e permite que o paciente e o médico fiquem tranquilos em relação aos dados. Além disso, a consulta é otimizada, já que o médico tem acesso ao histórico do paciente de maneira muito mais ágil e eficiente.
Gostou de saber um pouco mais sobre o possível futuro da telemedicina após a pandemia e suas vantagens na prática? Compartilhe o texto nas redes sociais com seus amigos e familiares!